Quando se fala em missão é razoável pensar que o assunto a ser abordado é sobre a obra missionária, inclusive tema que tem sido amplamente dissecado em seminários, palestras, conversas informais, fóruns, convenções etc. Mas será que ainda precisamos orbitar em torno desse tema?

Creio que a metodologia da repetição é eficiente como lei de aprendizagem. É tão importante lembrar as palavras do Senhor Jesus aos seus discípulos e por conseguinte a Sua igreja. "Ide por todo mundo, pregai o evangelho a toda criatura". Atentemos para o Ide como voz ativa. O exemplo da igreja primitiva como depositária da mensagem de "Boas novas", reforça a ideia de seriedade, zelo, determinação, confiança, e acima de tudo compromisso com a essência da mensagem "JESUS CRISTO, O SALVADOR DO MUNDO'.

Em tempos modernos emociona-me a história de J. Hudson Taylor. INDO Á CHINA:  O médico inglês Hudson Taylor, relata sua despedida de sua querida mãe, diz ele: " Viera a Liverpool, para despedir-se de mim, minha querida mãe. Nunca poderei olvidar aquele dia; entrou comigo no pequeno camarote, o qual seria por seis meses meu lar, sentou-se ao meu lado e cantamos o último hino que cantaríamos juntos antes de empreender minha longa viagem. Ajoelhamo-nos então, e ela orou ao Senhor, aliás a última oração que eu ouviria de seus lábios antes de minha partida para a china. Fomos então avisados de que havia chegado o momento de levantar as âncoras e de nossa separação; chegara, portanto, o momento de nos despedirmos, e isto com poucas probabilidades de nos vermos outra vez na terra".

Você já imaginou tamanha emoção entre um filho e uma mãe? Conclui Taylor dizendo: " Ela, para não me afligir, reprimiu o mais possível seus vivos sentimentos de mãe amorosa, voltou para terra dando-me sua bênção, ao passo que eu continuei sobre a coberta do navio, de modo que nos pudéssemos ver. Quando saímos do dique e a separação se tornou um fato, ouvi um grito de angústia exalado pelo coração de minha mãe aflita, grito de que nunca esquecerei; aquele grito transpassou a alma, qual se fora um golpe. Compreendi então, como nunca antes compreendera, algo de quanto se encerra nestas palavras: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito" etc. Estou certo de que minha querida mãe compreendeu mais naquela hora, do amor de Deus para com os pecadores, que em toda a sua vida antes". Esse relato imprime no coração da Igreja atual uma forte dose de responsabilidade pela evangelização mundial.

O ai da Igreja

Quando o apostolo Paulo escreve aos coríntios esta escritura: " Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho" (1 Co 9.16). Ele está personalizando a grande missão da Igreja, que é anunciar o evangelho, aproveitando os meios de comunicação existentes sem esquecer a essência da mensagem, que é Cristocêntrica. Portanto é tempo de avançar mais, resgatando almas do mundo vil para uma vida nova com Deus.

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