Não é fácil recomeçar o trabalho que se transformou em fracasso, principalmente se a culpa é nossa.
Muitas vezes há um senso de frustração tremendo que resulta de uma obra que falhou e que reconhecemos ter falhado por nossa culpa.
Uma das coisas mais difíceis, às vezes, é perdoar os nossos próprios erros. Em outros casos, o difícil é reconhecer que erramos. Não é fácil dizer “eu errei; eu fracassei”.
Por outro lado não adianta dizer “eu errei”, se não estiver disposto a reparar o meu erro e atentar para o rumo certo. É mais fácil dizer que os outros erram e eu recebi a culpa. Ou é mais fácil, até dizer “nós erramos”, todos erraram, eu acabei errando também, na confusão.
Meu irmão, minha irmã, a única atitude digna, inteligente, correta é a do reconhecimento do erro, e juntamente com este reconhecimento, a busca da reabilitação, e da oportunidade nova para recomeçar.
Digo que não é fácil reconstruir sobre os escombros, não é fácil reiniciar a obra, evitando os defeitos que a comprometeram antes, com determinação e com coragem estamos falando de caráter, e de vidas, de construções espirituais e nesse terreno que as reparações demoraram muito mais e que, por isso mesmo, exigem uma dose imensa de humildade, paciência, que nem sempre possuímos.
Temos que aprender a voltar, reiniciar com graça de Deus que nos basta, com a paciência que ele nos supre, com as forças que ele nos concede, com a docilidade que seu Espírito pode imprimir em nós, com a fé que nos habilita a aceitar sua graça poderosa e seu auxilio incomparável e misericordioso.
Meus irmãos vamos aprender a voltar e começar de novo com a graça de Deus, pedir coragem para uma remetida nova no propósito de acertar uma vez para sempre.
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