Passava por ali certo homem de Cirene, chamado Simão, que vinha do campo, pai de Alexandre e de Rufo, e obrigaram-no que Lhe levasse a cruz. Mc. 15, 20-21. Se estivéssemos lá qual seria a leitura que teríamos feito da atitude de Simão? Pensemos então:
É na necessidade, na tentação, na tribulação, na luta, na cruz pesada do próximo, na via crucis, que nossa ação ou reação revela o caráter que o fruto do amor de Cristo produziu em nós. Na realidade só queremos levar a carga de quem realmente pode nos oferecer algo em troca, quem tem alguma coisa. Sejam valores, poder, cargos institucionais, influencia, títulos e etc. Afinal, por que ajudar levar a carga de quem já não os tem? Infelizmente, é dentro, no meio das instituições, (igreja/templo) onde mais nos deparamos com a carência de facilitadores, de Cireneus. Entretanto, o amor pelo irmão, pelo próximo é um dos mais destacados apelos que Jesus já nos fez em sua Palavra. “Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” João 13:34,35 – Esse amor deve ser de tamanha intensidade que possamos de coração, cumprir o imperativo de Gálatas 6:2 “levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.” Simão Cireneu, não obstante, ser obrigado a carregar a cruz de Cristo, desfrutou do melhor esforço que fizera em sua vida, teve uma experiência pessoal com Cristo sofredor, converteu-se e ensinou a família o valor e a honra de contribuir com a obra de Cristo. Um de seus filhos é citado em Romanos, como um excelente obreiro e fiel ajudador, carregando a cruz de outro: a de Paulo. “Saudai Rufo, eleito no Senhor, e igualmente a sua mãe, que também tem sido mãe para mim.” Romanos 16:13
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